Ode à minha não-vocação jornalística
Eu não sou curiosa. Tenho cá minhas pulguinhas atrás da orelha, minhas abelhudices, mas não sou uma curiosa crítica. Eu quero saber das coisas, mas se você realmente não quer contar, eu entendo. Se falar sobre certo assunto te deixa sem graça, eu também entendo. E o evito tanto quanto você.
Eu não paro na rua quando vejo uma aglomeração. Não me interessa ver presunto no chão, batida, confusão. No máximo desvio o olhar, interrompo por um momento meus pensamentos aleatórios para tentar apreender, com esse rápido movimento, o que está acontecendo. Se não consigo, tudo bem, sigo em frente, sem problemas. Imaginar me estimula mais do que realmente saber o que aconteceu.
Não sou insistente. E nem persistente. Me ressinto da segunda característica, mas tenho a primeira incorporada irremediavelmente à minha personalidade. Odeio incomodar. Ser desagradável. Importunar. Odeio pressionar as pessoas e, ainda mais que isso, odeio que me pressionem.
Não suporto soluções simplórias para problemas complexos. As coisas não são simples, as motivações não são objetivas, a verdade não existe. A objetividade definitivamente não me seduz. Não tem nada de objetivo em mim. Nada. Sou subjetiva até a última voltinha de meus cabelos cacheados.
Não gosto me me expor. Nem de expor a outros. Sou confiável mas muito dificilmente confio. Sou introvertida, tímida.
Amo a espontaneidade. Reações programadas, perguntas que trazem em si as respostas, frases de efeito, não. Fujo.
Não tenho a pretensão de 'formar' ou conscientizar ninguém. Gosto de ter opiniões próprias, visões particulares sobre os acontecimentos, e nem sempre gosto de compartilhá-las com qualquer um.
Tenho ciúmes dos meus gostos. Egoísmo mesmo. Anseio dividi-los com um pequenino grupo, não com a 'população' inteira. Conhecer, aprender, entender, isso sim. E cada um que faça esse favor a si mesmo.
Gosto de ler, amo escrever. Mas sem barreiras, sem limites. As regras, esquemas, formatos, tudo isso me deixa desconfortável e insegura.
E, sabendo de tudo isso, fiz minha escolha profissional. E ainda acho que pode dar certo. E, não, otimismo não é uma das minhas características. Vai entender.
Eu não paro na rua quando vejo uma aglomeração. Não me interessa ver presunto no chão, batida, confusão. No máximo desvio o olhar, interrompo por um momento meus pensamentos aleatórios para tentar apreender, com esse rápido movimento, o que está acontecendo. Se não consigo, tudo bem, sigo em frente, sem problemas. Imaginar me estimula mais do que realmente saber o que aconteceu.
Não sou insistente. E nem persistente. Me ressinto da segunda característica, mas tenho a primeira incorporada irremediavelmente à minha personalidade. Odeio incomodar. Ser desagradável. Importunar. Odeio pressionar as pessoas e, ainda mais que isso, odeio que me pressionem.
Não suporto soluções simplórias para problemas complexos. As coisas não são simples, as motivações não são objetivas, a verdade não existe. A objetividade definitivamente não me seduz. Não tem nada de objetivo em mim. Nada. Sou subjetiva até a última voltinha de meus cabelos cacheados.
Não gosto me me expor. Nem de expor a outros. Sou confiável mas muito dificilmente confio. Sou introvertida, tímida.
Amo a espontaneidade. Reações programadas, perguntas que trazem em si as respostas, frases de efeito, não. Fujo.
Não tenho a pretensão de 'formar' ou conscientizar ninguém. Gosto de ter opiniões próprias, visões particulares sobre os acontecimentos, e nem sempre gosto de compartilhá-las com qualquer um.
Tenho ciúmes dos meus gostos. Egoísmo mesmo. Anseio dividi-los com um pequenino grupo, não com a 'população' inteira. Conhecer, aprender, entender, isso sim. E cada um que faça esse favor a si mesmo.
Gosto de ler, amo escrever. Mas sem barreiras, sem limites. As regras, esquemas, formatos, tudo isso me deixa desconfortável e insegura.
E, sabendo de tudo isso, fiz minha escolha profissional. E ainda acho que pode dar certo. E, não, otimismo não é uma das minhas características. Vai entender.
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